quinta-feira, 3 de junho de 2010

Nova fase

Oi gente!

A partir de hoje meu blog estará entrando em uma nova fase! risos

Na verdade vou começar a utilizá-lo, postar aqui com mais frequência, e muito provavelmente com um estilo diferente de escrever.

Espero que eu possa trazer algo de bom para a sua vida, quando ler os textos.

Que Deus te abençoe!

Grande beijo!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A televisão cumprindo o seu papel

Como nunca mais postei algo aqui, decidi aproveitar o ensejo do final da novela “Caminho das Índias” para tecer alguns breves comentários.

Apesar das constantes críticas que circundam a minha mente no tocante à mídia, e principalmente ao meio televiso, preciso expressar o meu apreço pelo excelente trabalho realizado pela Glória Perez, e toda a sua equipe. Numa mistura de humor e seriedade, ela conseguiu com grande magnificência levar algumas realidades à vida do povo brasileiro.

Atores como o Bruno Gagliasso trabalharam com toda a dedicação, fazendo com excelência o seu papel, indo além de um mero script, interagindo com o público, e buscando cada vez mais a fidedignidade para aquele trabalho. Fazendo com que cada telespectador passasse a refletir mais sobre o outro, deixando de viver num mundo fechado, e enxergando as diversas realidades existentes em nosso cotidiano.

Além disso, a consagrada autora, com toda a sapiência que lhe é característica, conseguiu mostrar diferentes culturas, diferentes personalidades, e muitas outras curiosidades, quebrando as barreiras do preconceito, fazendo com que diversas pessoas viajassem, rissem, chorassem, e principalmente refletissem (talvez o principal papel desse meio midiático, que a meu ver, foi alcançado nessa trama).

Acredito que todos os que trabalharam, direta ou indiretamente nesse projeto, fizeram com toda a garra, e neste momento celebram a satisfação de um trabalho muito bem cumprido, e a saudade de um tempo que jamais voltará.
A todos, as minhas sinceras congratulações.

Jamille Carvalho
14 de setembro de 2009

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Seres influenciáveis

Sorte de hoje: Todas as gerações dão risada da moda antiga, mas seguem religiosamente a moda atual.

Engraçado quando paramos pra pensar no quanto a mídia e a sociedade dita o modo de viver de cada indivíduo. Como a vida das outras pessoas influencia diretamente na nossa. Por mais que digamos que temos uma personalidade forte, e não nos deixamos influenciar pelos outros. Por mais que acreditemos que não seguirmos a moda e seus ditames... Pura ingenuidade da nossa parte.
Frase “boba” essa que apareceu hoje no meu Orkut, mas ao mesmo tempo tão realista. Quem foi que nunca achou estranho aquele jeito de se vestir ou arrumar os cabelos de alguns anos atrás? Quem nunca usou algo que estava na moda, e depois que ela passou, começou a achar super estranho aquilo? Quem nunca seguiu a moda, em nenhum dos seus desdobramentos, que atire a primeira pedra.
Freud provavelmente explica, mas eu não sei a resposta. O que sei é que somos seres frágeis, extremamente influenciáveis por aquilo que vemos e/ou ouvimos. Que gostamos de fazer diversas coisas simplesmente porque as outras pessoas fazem, ou porque os outros acham legal. E não pense que você é diferente, que não é assim; porque existe uns 90% de chance de você está se enganando. Então, a partir de hoje, cuidado...
Não deixe que a sua vida se perca por causa das atitudes alheias!

Jamille Carvalho
17 de junho de 2009.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Mundo dos "famosos"

Ontem ao assistir o programa do Jô, uma frase simples numa entrevista com o Selton Mello me chamou muita atenção. Não me lembro ao certo das palavras que ele usou, mas estava comentando sobre um projeto de filme sobre a vida de um palhaço, muito mais profundo que isso, o fato de o palhaço viver fazendo as pessoas rirem, mas quem iria fazê-lo rir? E naquele momento percebi que era justamente isso que aquele ator sentia; e fiquei impressionada ao perceber que as pessoas nem notam esse sentimento dentro dele, simplesmente acham tudo maravilhoso, uma entrevista ótima, e ele lindo de morrer.
Todo mundo admira o trabalho daquele ator, mas muitos esquecem que ali por trás há um homem comum, com sentimentos; e que muitas vezes todo esse “glamour” que a profissão dele traz não ajuda, e sim, atrapalha, deixa-o confuso. Será que é tão bom assim ter uma vida que você sabe que está a todo tempo sendo vigiado; em que os fofoqueiros de plantão se matam para conseguir descobrir algo da sua intimidade e sair divulgando pra toda uma nação. Até onde vale a pena tudo isso? Com certeza, muitas vezes durante a vida, e principalmente durante a carreira, essas pessoas devem se perguntar.
Você começa a trabalhar e entra num mundo que não é tão fácil de sair. Por mais que você queira considerar aquilo uma profissão comum, cada vez mais você está se afundando naquele mundo. Só que chega um momento, você para e pergunta: “Eu estou trabalhando, e o fruto deste trabalho é distrair as pessoas, trazer um pouco de felicidade para a vida delas; eu me esforço cada vez mais, e deixo de viver a minha própria vida para viver a vida daqueles personagens; as pessoas admiram o meu trabalho e se envolvem a tal ponto com ele, que passam muitas vezes a não saber distinguir a pessoa do personagem; e nesse momento eu me esqueço de viver a minha própria vida, e aqueles que estão ao meu redor esquecem que eu tenho essa vida... E quem é que vai viver para trazer a alegria para a vida que eu mesmo estou esquecendo-me de viver?”
Ser famoso, com certeza não é a 8ª maravilha do mundo. Talvez o Selton esteja seguindo o caminho certo quando pensa em estar atrás das câmeras, vivendo no mundo dos contos de fadas, num lugar em que possivelmente seja mais “normal”; talvez, o problema é saber viver quando se entra nesse mundo tão distante onde se enquadram os artistas. Eu não sei. Talvez um dia eles descubram, talvez eles nunca consigam viver de verdade; o que é uma pena, porque viver é o melhor presente que nós pudemos receber de Deus. E será que eles conhecem esse mundo que Deus nos deu...? A pergunta fica no ar. Provavelmente nunca vou ter uma resposta, e espero que um dia o Selton, assim como muitos outros, consiga recuperar a alegria da vida que se perdeu em seus olhos, num momento em que ninguém percebeu.


Jamille Carvalho
10 de junho de 2009.